11 de jan. de 2013

As vantagens de ser invisível







Eu me sinto infinito...


O que te faz sentir infinito?

Estar com as pessoas que você ama? Ler um bom livro? Fazer o que você gosta? Poder ser você mesmo em qualquer lugar? Descobrir seu lugar no mundo?
Essas e mais um milhão de perguntas, ficam na sua mente depois de ler “As vantagens de ser invisível”, do autor Stephen Chbosky.

O livro narra o período de um ano na vida de Charlie: um adolescente de 15 anos solitário, que está prestes a começar o ensino médio.
Mas tudo muda, após conhecer os veteranos Patrick e Sam.
Para aplacar o nervosismo de seus primeiros dias em uma nova escola, Charlie decide escrever cartas a um destinatário anônimo, contando o que acontece em seu dia a dia.
Engraçadas, emocionantes e até perturbadoras, as cartas fazem com que o leitor se sinta parte da narrativa. Acompanhando os fatos e o desenrolar das situações não somente como um expectador.
Fatos típicos do cotidiano escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, as festas alucinantes, mas, também o abuso, o preconceito com o homossexualismo, drogas e violência domestica. São tratados de forma ao mesmo tempo leve e forte.
Ambientado no começo da década de 1990, o livro trás em si um ar de nostalgia de uma época em que as pessoas trocam fitas cassete com suas músicas favoritas e reclamam de não ter nada pra ver na TV.

Um personagem dividido entre a apatia e o entusiasmo.
Charlie é a representação dos sentimentos de deslocamento, solidão, insegurança que todos sentimos ou vamos sentir ao longo da vida.

Suas aventuras com os amigos Patrick e Sam mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. 
Os elementos típicos de um colégio americano - os jogadores de futebol americano, os professores, os bailes na escola - aparecem em “As Vantagens de Ser Invisível”. Entretanto, a apresentação de todos esses personagens fica por conta do olhar muito particular de Charlie.


Obs 1: Não se prendam ao rótulo de literatura infanto-juvenil.
Obs 2: A adaptação do livros para o cinemas lançada em 2012 é uma graça e fiel ao livro!

Um comentário:

  1. Ainda não li o livro nem assisti o filme. Quero fazer os dois, principalmente porque a Emma Watson está no filme.
    Apesar de gostar mais de fantasia, quero dar uma olhada nesse estória.

    Beijusss;
    http://hipercriativa.blogspot.com.br/

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