Eu me sinto infinito...
O que te faz sentir infinito?
Estar com as pessoas que
você ama? Ler um bom livro? Fazer o que você gosta? Poder ser você mesmo em
qualquer lugar? Descobrir seu lugar no mundo?
Essas e mais um milhão de
perguntas, ficam na sua mente depois de ler “As vantagens de ser invisível”,
do autor Stephen Chbosky.
O livro narra o período de um ano
na vida de Charlie: um adolescente de 15 anos solitário, que está prestes a
começar o ensino médio.
Mas tudo muda, após conhecer os
veteranos Patrick e Sam.
Para
aplacar o nervosismo de seus primeiros dias em uma nova escola, Charlie decide
escrever cartas a um destinatário anônimo, contando o que acontece em seu dia a
dia.
Engraçadas, emocionantes e até
perturbadoras, as cartas fazem com que o leitor se sinta parte da narrativa.
Acompanhando os fatos e o desenrolar das situações não somente como um
expectador.
Fatos típicos do cotidiano escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos
primeiros encontros amorosos, as festas alucinantes, mas, também o abuso,
o preconceito com o homossexualismo, drogas e violência domestica. São tratados
de forma ao mesmo tempo leve e forte.
Ambientado no começo da
década de 1990, o livro trás em si um ar de nostalgia de uma época em que as
pessoas trocam fitas cassete com suas músicas favoritas e reclamam de não ter
nada pra ver na TV.
Um personagem dividido entre a apatia e o entusiasmo.
Charlie é a representação dos sentimentos de deslocamento, solidão,
insegurança que todos sentimos ou vamos sentir ao longo da vida.
Suas aventuras com os amigos Patrick e Sam mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e
futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora
como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida.
Os elementos típicos de um colégio
americano - os jogadores de futebol americano, os professores, os bailes na
escola - aparecem em “As Vantagens de Ser Invisível”.
Entretanto, a apresentação de
todos esses personagens fica por conta do olhar muito particular de Charlie.
Obs 1: Não se prendam ao rótulo de literatura infanto-juvenil.
Obs
2: A adaptação do livros para o cinemas lançada em 2012 é uma graça e fiel ao
livro!
Ainda não li o livro nem assisti o filme. Quero fazer os dois, principalmente porque a Emma Watson está no filme.
ResponderExcluirApesar de gostar mais de fantasia, quero dar uma olhada nesse estória.
Beijusss;
http://hipercriativa.blogspot.com.br/